Página: 4 | Inspirados pelo Autismo

Conversando com o papagaio curioso – estimulando sua criança a responder a perguntas

Conversando com o papagaio curioso

Interesses:

Assistir a encenações, ouvir histórias, interagir com animais, fantoches.

Metas principais:

Comunicação verbal: responder a perguntas que envolvem “quem”, “qual”, “o que”, “onde” e “por que”.
Desenvolver período de atenção compartilhada de 20 min ou mais.

Ação motivadora (o papel dos adultos):

Um adulto poderá encenar uma história divertida e o outro adulto fará o papel de um papagaio curioso, utilizando um fantoche.

Solicitação (o papel da criança):

A criança responder perguntas para que um dos adultos continue contando e encenando uma história.

Estrutura da atividade:

Um dos adultos entra no quarto fantasiado de um personagem que a criança goste e explica para a criança animadamente que esse personagem vai contar uma história. Este adulto começa a contar e a encenar uma história simples e engraçada envolvendo o personagem predileto da criança. O adulto estabelece uma atividade cíclica em que ele conta e encena trechos da história por alguns momentos, afasta-se fazendo suspense e, de forma previsível, volta a contar e encenar a história, repetindo diversos ciclos sem pedir nada à criança, apenas fazendo a ação motivadora de contar e encenar a história de graça, pausando por alguns segundos enquanto faz suspense, fazendo a ação novamente, pausando, e assim por diante. Enquanto isso, o segundo adulto acompanha a criança, ouvindo com ela de forma atenta e empolgada a história que está sendo contada. Quando a criança encontra-se altamente motivada pela ação do adulto, demonstrando este interesse através de olhares, sorrisos, gestos, sons ou palavras, o segundo adulto tira da prateleira o papagaio curioso e passa a solicitar que a criança responda a uma pergunta simples, objetiva e direta envolvendo “quem”, “qual”, “o quê” ou “onde”. A solicitação é um convite entusiasmado e engraçado, e não uma ordem. Os adultos estimulam a criança a responder a pergunta feita pelo papagaio curioso e voltam a realizar a ação desejada por ela (continuar contando e encenando a história com o personagem favorito da criança). Desta forma, os dois adultos mostram para a criança a função de sua comunicação verbal e a importância de respondermos às perguntas das outras pessoas. Nos próximos ciclos da brincadeira, enquanto a criança continua altamente motivada, os adultos a estimulam a continuar respondendo às perguntas feitas pelo papagaio curioso, sendo que as perguntas devem sempre remeter-se ao trecho da história contado e encenado minutos antes.

Variações:

Podemos ajustar o grau do desafio desta atividade quando a criança já consegue responder às perguntas com facilidade pedindo que ela responda a perguntas mais complexas, como perguntas com “por que”. Os dois adultos facilitadores, um representando o personagem e o outro usando o fantoche do papagaio, também podem interagir entre si, incrementando a história com mais detalhes ou simplesmente servindo como um modelo para a criança aprender a responder a perguntas mais difíceis e mais complexas. O adulto representando um personagem, por exemplo, o personagem Ben 10, poderá contar ao papagaio que ele teve que correr muito rápido para escapar de uma chuva de meteoros, enquanto o papagaio pode comentar e perguntar: “De onde os meteoros estavam vindo?”. Ou seja, os adultos podem aproveitar a sessão a 3 para criar diálogos mais complexos e que usem mais elementos simbólicos.

Para ajudar a criança a manter-se motivada durante a interação e prolongar o tempo de duração da atividade, podemos inserir em alguns ciclos pequenas variações na ação motivadora, por exemplo, o adulto que conta a história poderá dançar e cantar enquanto é acompanhado pelo segundo adulto e pela criança.

Caso a criança não se interesse pelo personagem escolhido pelo adulto que conta a história, podemos manter a atividade original e modificar o personagem de acordo com os interesses dela. Se a criança não gostar de fantoches ou do papagaio, o segundo adulto poderá virar um super herói ou um outro animal que surge no meio da história e que faz perguntas para a criança.

Se a criança se interessa pelo personagem escolhido, por fantoches e pelo papagaio, mas desejamos trabalhar uma meta diferente da comunicação verbal como, por exemplo, ajudar a criança a desenvolver o pensamento simbólico, podemos manter a brincadeira, mas modificar o papel da criança na atividade. Ao invés de solicitarmos que ela responda às perguntas, podemos fazer uma pausa com bastante suspense na história que está sendo contada e pedir que ela continue contando o que aconteceu. Por exemplo, um dos adultos fala: “E quando o Ben 10 chegou ao topo da montanha, nossa, sabe o que aconteceu? Ele viu o….”, enquanto faz a pausa para que a criança dê continuidade à história.

A criança com autismo com a qual você convive gosta de ouvir histórias divertidas? Experimente a atividade do papagaio curioso e conte para a gente!

Quer aprender a criar Atividades Interativas e a utilizar a Tabela de Habilidades da Inspirados pelo Autismo para acompanhar o desenvolvimento de crianças, adolescentes e adultos com autismo? Participe de nossos cursos!

Leia outras atividades interativas para pessoas com autismo.

Conversando com o papagaio curioso – estimulando sua criança a responder a perguntas Read More »

10 benefícios oferecidos pelo curso Educação Inclusiva para Pessoas com Autismo

Participando do curso, você aprenderá:

1. Como estabelecer uma parceria entre familiares, equipe multidisciplinar, professores, coordenadores e colegas na educação inclusiva

É essencial a consistência do trabalho em equipe com o objetivo de promover o desenvolvimento e bem-estar da criança. Para isso, será mostrado como estabelecer uma relação de trabalho frutífera e dinâmica, entre os familiares, os profissionais da escola e os profissionais da equipe multidisciplinar. A aprendizagem cooperativa entre a criança com autismo e os colegas também será discutida e exemplificada.

2. Quais estratégias o professor regente poderá utilizar para promover a aprendizagem do estudante com autismo

Será mostrado que informações claras e diretas, exemplos contextualizados e significativos para a crianças, a inclusão dos temas de interesse dos estudantes no planejamento das aulas, atividades práticas, o uso de apoios visuais,  música, gestos e objetos facilitam o aprendizado. Além disso, serão oferecidas ideias sobre como nutrir a autoestima e autoconfiança da criança, essenciais para que o estudante mantenha-se concentrado no processo de aprendizagem.

3. Quais estratégias o professor mediador poderá utilizar para também promover a aprendizagem do estudante com autismo

O professor mediador, em parceria com o professor regente, tem o objetivo de facilitar o envolvimento do aluno com a aprendizagem cognitiva, motora e social. A presença do professor mediador é fundamental para a eficácia da educação inclusiva e seu papel será esclarecido durante o curso.

4. Como realizar a mediação da interação entre os estudantes da classe e o aluno com autismo

Para a maioria das crianças com autismo, estar ao lado de crianças com desenvolvimento típico na escola não é o suficiente para que elas consigam participar das atividades em grupo e das brincadeiras lúdicas, assim como para criar e manter amizades. Estratégias para possibilitar a participação em atividades do grupo e o aprofundamento de relações sociais serão apresentadas no curso.

5. Como criar uma rotina personalizada integrada à rotina da classe

Colocando-nos no lugar das pessoas com autismo, alteramos nosso olhar e nossa compreensão sobre os comportamentos e enxergamos novas formas para lidar com os desafios do ambiente e propiciar um dia a dia mais confortável às pessoas com autismo com as quais convivemos. É importante que os profissionais observem e atentem-se para as características pessoais do aluno, verificando como ele se comporta diante dos estímulos do meio físico e social, de seu ritmo biológico, e das atividades pedagógicas, de forma a então se identificar as metas e as estratégias para alcançá-las.

6. Como tornar o ambiente físico da escola inclusivo favorecendo o aprendizado do aluno com autismo

Na educação inclusiva, a escola e a comunidade oferecem o ambiente necessário para que a criança consiga acompanhar e participar ativamente das aulas e atividades. Cada estudante com autismo tem seu conjunto de características únicas, e a organização do ambiente coletivo deve considerar as necessidades individuais dos estudantes.

7. Como preparar materiais pedagógicos acessíveis e inclusivos

Para trazer acessibilidade ao ensino-aprendizagem, a maioria das crianças com autismo se beneficia, pelo menos nos primeiros anos da educação inclusiva, de materiais pedagógicos que acolham seus interesses, suas necessidades motoras e sensoriais, suas habilidades de atenção. A forma como uma informação é oferecida e a forma como se pede que a criança execute uma tarefa específica podem ser essenciais para um resultado positivo.

8. Como proporcionar o grau de desafio adequado nas atividades propostas

Se o grau de complexidade de uma tarefa é alto demais para a criança, a aprendizagem não é acessível e o sentido de auto-competência da criança é prejudicado. Entretanto, se o grau de complexidade da tarefa é baixo demais, a criança pode ficar entediada e não querer participar das atividades. Respeitar o desenvolvimento único de cada criança é uma das missões da escola inclusiva.

9. Quais estratégias poderão ser utilizadas para a avaliação

No processo de ensino-aprendizagem, tanto o componente “ensino” quanto o componente “aprendizagem” devem ser continuamente avaliados para que a criança tenha oportunidades de aprendizagens cada vez mais acessíveis e eficazes. Tanto o planejamento, a execução e os critérios de avaliação devem levar em conta a forma diferenciada como a criança organiza e expressa seu conhecimento e suas habilidades.

10. Como estabelecer regras e limites na escola

O ambiente da escola é, geralmente, um ambiente no qual a criança é exposta a uma maior exposição de limites do que o ambiente do domicílio. A imposição de limites é necessária para que se atenda às necessidades e direitos do grupo, e para a manutenção da segurança e saúde de todos no ambiente. Dicas sobre como estabelecer os limites e sobre como responder aos possíveis comportamentos de protesto relativos a esses limites serão ofertadas no curso. Exemplos de comportamentos indesejados e de imposição de limites na escola serão discutidos com os participantes do curso.

O curso é voltado para pais, familiares, professores e outros profissionais ligados às pessoas com autismo. Confira os próximos cursos e se inscreva: Cursos da Inspirados pelo Autismo

10 benefícios oferecidos pelo curso Educação Inclusiva para Pessoas com Autismo Read More »

Atividade para desenvolver a comunicação – desenhando uma história em quadrinhos

Desenhando uma história em quadrinhos

Interesses:

Desenhar, ouvir e contar histórias, personagens de histórias em quadrinhos (por exemplo, a Turma da Mônica).

Metas principais:

Comunicação verbal (relatar experiências).
Desenvolver período de atenção compartilhada de 15 min ou mais.

Ação motivadora (o papel do adulto):

O adulto desenha em uma cartolina uma história em quadrinhos divertida com os personagens prediletos da criança.

Solicitação (o papel da criança):

A criança contar algo que ela fez na escola para que o adulto desenhe o que aconteceu com ela.

Estrutura da atividade:

O adulto mostra para a criança uma cartolina com vários quadrados sequenciais em branco e também vários lápis de cor ou conjuntos de giz de cera e explica animadamente que eles vão fazer uma história em quadrinhos com os personagens da Turma da Mônica. O adulto pega então um dos lápis de cor ou giz de cera e começa a desenhar com empolgação e entusiasmo um dos personagens da Turma Mônica, comentando com a criança: Nossa, você sabe o que o Chico Bento fez hoje na escola? Hoje quando ele chegou a escola, ele descobriu que ia acontecer uma festa! O adulto estabelece uma atividade cíclica em que ele conta a história do Chico Bento e desenha por alguns momentos na cartolina, afasta-se fazendo suspense e, de forma previsível volta a continuar a história oral sobre o Chico Bento e o desenho, repetindo diversos ciclos sem pedir nada à criança, apenas fazendo a ação motivadora de contar a história e de desenhar de graça, pausando por alguns segundos enquanto faz suspense, fazendo a ação novamente, pausando, e assim por diante. Usando o personagem da Turma da Mônica, o adulto mostra para a criança como fazer para contar fatos que aconteceram naquele dia na escola. O adulto segue contando mais sobre o que aconteceu com o Chico Bento na escola, descrevendo diferentes situações engraçadas, enquanto também desenha as situações para a criança. Quando a criança encontra-se altamente motivada pela ação do adulto, demonstrando este interesse através de olhares, sorrisos, gestos, sons ou palavras, o adulto passa a solicitar que a criança lhe conte alguma coisa que aconteceu com ela na escola (o adulto pode perguntar especificamente sobre coisas que aconteceram com a criança na escola, mas se a criança falar sobre outra coisa que aconteceu em outro lugar, o adulto comemora essa iniciativa e estimula a criança a contar mais sobre o que aconteceu com ela naquele dia e lugar). A solicitação é um convite animado, e não uma ordem. O adulto estimula a criança a contar sobre o que aconteceu com ela na escola e responde a qualquer tentativa da criança em contar os fatos com uma celebração e a volta da ação desejada por ela (desenhar a história em quadrinhos). Desta forma, o adulto mostra para a criança a função de sua comunicação verbal e a importância de contarmos uns para os outros aquilo que nos acontece no dia a dia. Nos próximos ciclos da brincadeira, enquanto a criança continua altamente motivada, o adulto a estimula a contar o que aconteceu com ela em outros lugares e situações. Por exemplo, o adulto pode perguntar o que a criança fez no fim de semana, na casa da vovó ou durante a aula de natação, etc.

Variações:

Podemos ajustar o grau do desafio desta atividade quando a criança já consegue relatar o que aconteceu na escola (ou em outros lugares) com facilidade e constância e propor um ciclo de conversa em que o episódio seja contado com mais detalhes. Conforme o estágio de desenvolvimento da criança, o adulto poderá ajudar a criança a descrever emoções, a fazer comentários, e a expressar gratidão e apreço por outras pessoas envolvidas nas situações descritas.

Para ajudar a criança a manter-se motivada durante a interação e prolongar o tempo de duração da atividade, podemos inserir em alguns ciclos pequenas variações na ação motivadora, por exemplo, fazer encenações, usar objetos ou fantoches para tornar a história que está sendo contada e desenhada mais interessante. O adulto poderá desenhar enquanto canta alguma música que a criança goste ou usando um tom de voz divertido. O adulto poderá também estar fantasiado de algum personagem da Turma da Mônica durante a atividade.

Caso a criança não se interesse pelos personagens da Turma da Mônica, podemos manter a atividade original e modificar os personagens de acordo com os interesses dela, por exemplo, transformando-nos em um outro super herói, animal ou personagem que a criança aprecie. Se ela gosta dos personagens da animação “Carros”, da Disney, podemos ser o McQueen ou o Mate que aceleram pelo quarto enquanto contam sobre o que aconteceu com eles, para que depois estacionem próximos à cartolina e comecem o desenho.

Se a criança se interessa por desenhos e pela Turma da Mônica, mas desejamos trabalhar uma meta diferente da comunicação verbal como, por exemplo, ajudar a criança a participar fisicamente em uma atividade interativa, podemos manter a brincadeira, mas modificar o papel da criança na atividade. Ao invés de solicitarmos que ela conte o que aconteceu hoje na escola, explicamos e mostramos a ela que ela pode tocar em diferentes figuras para nos mostrar que personagens ela gostaria que desenhássemos. Ainda na área de participação física, podemos pedir que ela pegue objetos ou vista peças de vestuário que poderão ser desenhados dentro da história em quadrinhos da Turma da Mônica.

Se a criança não se interessa por desenhar histórias em quadrinhos naquele momento, podemos manter a mesma estrutura da brincadeira e oferecer uma ação motivadora diferente, como por exemplo, dar voltas pelo quarto dentro de uma caixa ou dentro de um cobertor/lycra para “viajar” para diferentes lugares, onde a criança e o adulto poderão contar e representar histórias com os personagens da Turma da Mônica, enfatizando alguma coisa que aconteceu com os personagens em cada determinado lugar.

Quer aprender a criar Atividades Interativas e a utilizar a Tabela de Habilidades da Inspirados pelo Autismo para acompanhar o desenvolvimento de crianças, adolescentes e adultos com autismo? Participe de nossos cursos!

Quais são as brincadeiras prediletas da criança com autismo com a qual você convive? A criança gosta de desenhar? Experimente a atividade de desenhar uma história em quadrinhos com a criança e conte para gente!

Atividade para desenvolver a comunicação – desenhando uma história em quadrinhos Read More »

Atividade para educação inclusiva – como ensinar crianças com autismo a identificar vogais

Imitar os Animais

Interesses:

Animais, encenação dos movimentos e sons dos animais, brincadeiras de esconde-esconde e pega-pega.

Metas principais:

Auxiliar no reconhecimento das vogais. Aumentar a participação física da criança na atividade.

Ação motivadora:

Encenação por parte do adulto facilitador dos movimentos e sons dos animais.

Solicitação (o papel da criança):

A criança reconhecer as vogais associadas a cada animal.

Estrutura da atividade:

Observe quais são os animais preferidos da criança e crie apoios visuais contendo a imagem do animal e uma vogal. Logo, teremos cinco imagens de animais diferentes, sendo um animal para cada vogal. Explique para a criança que você poderá encenar vários animais diferentes e mostre a ela as imagens representando cada animal. Coloque as imagens dos animais e suas vogais no chão – para tornar a atividade mais atrativa, use imagens coloridas dos animais e destaque as letras em cada folha.

Após encenar os animais para a criança por algum tempo, o adulto mostrará para a criança que, pisando em cada imagem no chão, um animal diferente aparece. O adulto pode mostrar que, por exemplo, ao pisar na imagem com a letra “E” e o desenho de um elefante, um engraçado elefante será encenado pelo adulto.

O adulto poderá utilizar máscaras, fantasias ou fantoches para tornar a interação com a criança mais divertida. O adulto poderá também fazer suspense ou sons onomatopaicos diferentes durante a encenação de cada animal.

Quando a criança estiver altamente conectada, demonstrando este interesse através de olhares, sorrisos, gestos, sons ou palavras, o adulto poderá fazer uma pausa e pedir que ela pise sobre uma das letras/imagens para que o respectivo animal seja encenado (por exemplo: “Vamos pisar na letra ‘E’ e o elefante vai chegar!”).

Ao longo dos ciclos da atividade, após solicitar que a criança pule numa determinada imagem/letra e encenar o animal correspondente, o adulto poderá ir em direção à criança de forma descontraída, iniciando uma brincadeira de esconde-esconde ou pega-pega.

Variações:

Podemos ajustar o grau do desafio desta atividade quando a criança já identificar as vogais com facilidade inserindo o uso de um dado para sortear a vogal que deverá ser pisada pela criança (por exemplo, o adulto poderá criar um dado com uma caixa de papel em que cada face é uma determinada letra). Após o sorteio com o dado, o adulto poderá estimular que a criança fale a vogal em voz alta e pise na imagem colocada no chão, para que o adulto então encene o animal correspondente.

Para ajudar a criança a manter-se motivada durante a interação e prolongar o tempo de duração da atividade, podemos proporcionar variações na ação motivadora, oferecendo brincadeiras de cócegas, brincadeiras com pulos ou giros após a encenação de cada animal. O adulto poderá também cantar músicas relacionadas a cada animal com a criança, em vez de apenas encenar o animal da vez.

Caso a criança não se interesse por animais ou pela encenação dos animais, podemos manter a estrutura da atividade original e modificar o tema, seguindo os interesses e motivações atuais da criança. Em vez de animais, cada letra pode estar associada a diferentes personagens de filmes e desenhos, ou a meios de transporte, que serão representados pelo adulto.

Se a criança se interessa por animais ou pela encenação dos animais, mas desejamos trabalhar uma meta diferente da identificação das vogais, como, por exemplo, o aumento do período de atenção compartilhada ou o pensamento simbólico, nós podemos manter a brincadeira, mas modificar o papel da criança na atividade. Além de solicitarmos que a criança pule sobre cada imagem/letra correspondente a um animal, o adulto e a criança podem criar juntos uma história sobre cada animal, podem encenar juntos um pequeno teatro sobre o animal ou ainda fazer desenhos (ou sequências de desenhos) sobre cada animal.

Conheça outras atividades interativas em nosso site para ajudar crianças, adolescentes e adultos com autismo a desenvolver as suas habilidades sociais!

]

Atividade para educação inclusiva – como ensinar crianças com autismo a identificar vogais Read More »

Autismo não verbal

Adolescente com autismo surpreende seus pais ao escrever uma carta profunda e sensível sobre pessoas com autismo

Autismo não verbalO jornal americano The Washington Post publicou em seu site uma detalhada matéria sobre Gordy, um adolescente com autismo não-verbal que surpreendeu seus pais ao escrever uma carta profunda e sensível sobre pessoas com autismo. A carta elaborada por Gordy foi direcionada ao departamento policial de sua localidade.

Segundo a matéria, ao longo dos primeiros 14 anos e meio da vida de Gordy, seus pais, Evan e Dara Baylinson, não pensavam que seu filho pudesse compreender qualquer coisa que eles dissessem. Gordy nunca tinha falado e isso fazia com que os seus pais conversassem frequentemente na sua presença acreditando que o filho não os compreendia. Os pais de Gordy descobririam recentemente que o filho compreendia sim os diálogos entre os membros da família. Ao longo do tempo, Gordy foi absorvendo tudo o que era falado na frente dele.

Para elaborar a mensagem enviada aos policiais de sua cidade, Gordy digitou cada letra, uma de cada vez, com o seu dedo indicador direito. O adolescente não foi treinado e suas palavras não foram editadas. Ninguém disse a ele o que escrever, segundo os seus pais e a terapeuta que o acompanha. Para Gordy, a carta é um chamado por atenção, reconhecimento e aceitação. A carta foi uma surpresa para a família e mostrou que Gordy é um excelente escritor, com muito a dizer. Gordy foi diagnosticado quando ele tinha 17 meses de idade. Agora, aos 16 anos, ele ainda não fala, mas tem mostrado que sua mente é repleta de conhecimento e de visões e opiniões sobre o mundo ao seu redor, que ele observa, acompanha e escuta com atenção.

A descoberta capaz de surpreender a família aconteceu em fevereiro de 2015. Uma das terapeutas da equipe de Gordy, Meghann Parkinson, começou a utilizar com ele uma nova abordagem chamada Rapid Prompting Method (RPM), que abrange um conjunto de técnicas desenvolvidas para auxiliar pessoas com autismo severo no desenvolvimento da linguagem. A abordagem inclui sessões em que a terapeuta faz perguntas, que o adolescente responde apontando para letras em uma placa de alfabeto. Após pouco mais de um ano de tratamento, Gordy demonstra avanços e já utiliza um teclado tipo QWERTY (layout de teclado atualmente mais utilizado em computadores e máquinas de escrever). As palavras aparecem na tela de um iPad, que fica apoiado na frente de Gordy, enquanto ele digita.

O Rapid Prompting Method é considerado muito controverso, sendo que, para alguns especialistas, a abordagem faz com que os terapeutas levem as crianças aos resultados observados. Há outros especialistas, contudo, que dizem que é possível, em uma minoria de casos, que pessoas com diagnósticos similares ao de Gordy possam aprender a se comunicar a partir da abordagem, beneficiando-se dela. Connie Kasari, uma reconhecida especialista em autismo e membro do Centro para Pesquisa e Tratamento do Autismo, na Universidade da Califórnia (UCLA), afirma: “Algumas crianças vão se beneficiar, outras crianças não. Não dá para dizer que um mesmo modelo servirá a todos. Alguns indivíduos que não são verbais são incrivelmente inteligentes.” O pai de Gordy, por exemplo, era cético no início do tratamento e estava ciente das inúmeras controvérsias que envolviam essa abordagem. Mas, com o tempo, quanto mais ele observava os conteúdos produzidos por Gordy, mais ele foi ficando convencido de que essas palavras eram realmente de Gordy, e que Gordy as estava elaborando sozinho.

A carta elaborada por Gordy ao departamento de polícia de sua localidade foi escrita durante sessões de tratamento utilizando o Rapid Prompting Method. A carta de Gordy chegou às mãos de Laurie Reyes, policial responsável por um programa que treina oficiais sobre como abordar e lidar com pessoas com autismo. Segundo Laurie Reyes, o departamento recebe duas a quatro ligações por semana para casos em que crianças com autismo se afastaram ou se perderam de casa. Por isso, ela começou um programa único para ensinar os oficiais a tratar as pessoas autismo com dignidade e compaixão. “Eu sempre compartilhei com os oficiais que ensino que não devemos nunca subestimar uma pessoa com autismo.” “Eu também ensino a eles a não associar o fato de a pessoa ser não-verbal com um possível déficit de inteligência. Insisto continuamente nesses dois pensamentos junto aos meus oficiais.” escreveu Reyes para Gordy. A policial disse que a carta de Gordy vai ajudar a reforçar estas ideias cada vez mais junto à sua equipe.

Após a elaboração da carta enviada ao departamento policial, os pais de Gordy contam que o garoto continua a surpreendê-los. Por exemplo, eles estavam trabalhando sobre vulcões e mencionaram o Monte Vesúvio, o único vulcão ativo na Europa continental. Os pais perguntaram a Gordy se ele conhecia um vulcão ativo nos Estados Unidos e ele digitou “Mt. St. Helen”. Seus pais afirmaram que nunca haviam lhe ensinado nada sobre isso e eles descobriram que Gordy tinha visto essa notícia certa vez na capa de uma revista, na sala de espera de um médico.”O céu é o limite para ele agora. Eu acredito que ele pode fazer o que quiser “, disse Evan Baylinson, pai de Gordy. Perguntaram a Gordy que tipo de trabalho ele estaria interessado em fazer e ele respondeu que gostaria de ser um pesquisador para a revista Time.

Leia abaixo a tradução livre para a Língua Portuguesa da carta elaborada por Gordy:

“Meu nome é Gordy e eu sou um adolescente com autismo que não consegue falar. Eu prefiro este termo, ao invés de baixo funcionamento ou baixo desempenho, porque se eu estou escrevendo esta carta, e eu realmente estou, eu estou claramente em funcionamento. Eu me senti fortemente encorajado sobre escrever hoje para dar a vocês um pequeno insight extra sobre as ligações desconexas que supostamente deveriam fazer o meu cérebro e o meu corpo trabalharem juntos em harmonia. Mas eles não fazem isso juntos, e está tudo bem. Você vê, a vida para mim e para outros como eu é um jogo diário, no entanto, este jogo não é divertido, é um cabo-de-guerra. O meu cérebro, que é muito parecido com o seu, sabe o que quer e como fazer isso de forma bem clara. Meu corpo, que é muito parecido com o de um bêbado, ou com o de uma criança de um metro e oitenta, resiste.

Esta carta não é um grito por pena, já que pena não é o que eu estou procurando. Eu me amo exatamente do jeito que eu sou, um corpo de criança, um corpo bêbado e tudo mais. Esta carta é, no entanto, um grito por atenção, reconhecimento e aceitação.

Tendo a sua atenção, eu posso ajudá-lo a reconhecer os sinais de pessoas com autismo que não conseguem falar. Se você puder reconhecer esses sinais, então você será capaz de reconhecer nossas diferenças, o que depois leva à compreensão dessas diferenças, o que nos leva para as maravilhas da aceitação. Com estes ingredientes simples, juntos nós podemos criar um ambiente seguro, acolhedor e feliz para as pessoas com autismo e para as pessoas neurotípicas, igualmente. 

Os sinais físicos a observar são o agitar das mãos ou algum outro movimento socialmente inaceitável, palavras, ruídos ou comportamentos em geral. Isso é incontrolável. Com uma mente e os sentimentos muito parecidos com os de qualquer outra pessoa, você acredita realmente que nós gostamos de agir dessa maneira? Eu não, isso é certo.

Se uma pessoa se torna agressiva, mordendo ou batendo, por exemplo, obviamente, você deve proteger-se, mas não há razão para usar a agressão de volta. Lembre-se, esta agressão é uma reação incontrolável, provavelmente desencadeada pelo medo.

Nada significa mais para pessoas como nós que o respeito. Posso lhe dizer, com quase cem por cento de certeza, que a situação vai ficar muito mais fácil com este entendimento.

Tenho muito respeito por todos vocês e por tudo o que vocês fazem. Se não fosse por vocês, eu nunca teria tido esta oportunidade para defender a mim e às outras pessoas com autismo. Estou ansioso para conhecê-los.

Atenciosamente, 

Gordy”

Você conhece ou se relaciona com alguma pessoa com autismo não-verbal ou que no momento não consegue falar, mas consegue se comunicar por figuras ou por linguagem escrita? Deixe seu comentário e compartilhe sua experiência com outros pais e profissionais.

Adolescente com autismo surpreende seus pais ao escrever uma carta profunda e sensível sobre pessoas com autismo Read More »

dicas para ajudar criança autismo

Dicas para criar atividades lúdicas que promovam o desenvolvimento de crianças com autismo

dicas para ajudar criança autismoVocê já pensou que os interesses e motivações da criança com autismo podem ajudar você a criar momentos de interação prazerosa com ela?

E que, por meio dessas interações prazerosas, você poderá trabalhar com atividades lúdicas que possuam metas de desenvolvimento?

Por exemplo, se uma criança gosta de fazer bolhas de sabão e o programa de desenvolvimento dela tem como meta atual o desenvolvimento da linguagem, você poderá criar atividades lúdicas em que brincadeiras com bolhas de sabão feitas por um adulto responsivo e divertido podem ser usadas (caso a criança se interesse) como ação motivadora para motivar a criança a falar mais palavras e frases, que são modeladas pelo adulto nas sessões.

O primeiro passo para criar atividades lúdicas seria pensar: quais são os interesses e motivações da criança com autismo? Faça uma lista com todos os interesses e motivações da criança que você possa lembrar. Eles podem incluir, por exemplo, ações físicas (correr, pular, rodar), desenhos, pinturas, personagens, animais, jogos, filmes, brincadeiras de roda, de imitação, massagens, desafios, histórias, etc.

Um segundo passo seria estabelecer uma meta: o que eu quero ajudar a criança a desenvolver agora? As metas que trabalhamos podem estar relacionadas ao desenvolvimento da linguagem, do contato visual, às atividades de vida diária, às atividades acadêmicas, entre outros. Tente ser específico ao estabelecer uma meta: por exemplo, a meta pode ser aumentar o repertório da criança para que ela fale até 50 palavras; ou aumentar o tempo de atenção compartilhada para 15 minutos ou mais; ou ajudar a criança a usar o vaso sanitário em casa ou na escola, para fazer xixi.

Para colocar o trabalho em prática, você poderá unir os interesses e motivações da criança às metas atuais do programa e criar atividades lúdicas para o desenvolvimento das habilidades da criança. Estas atividades lúdicas podem ser realizadas num ambiente otimizado para o aprendizado (com menos estímulos sensoriais), sendo conduzidas por um adulto facilitador em sessões 1 x 1 (um adulto e uma criança).

Quer aprender mais sobre como criar atividades lúdicas para criança, adolescentes e adultos com autismo? Inscreva-se em nossos cursos de 3 dias de duração. Os cursos para familiares e profissionais têm a carga horária de 31,5 horas repletas de informações e dicas práticas para o desenvolvimento de crianças e adolescentes com autismo.

Dicas para criar atividades lúdicas que promovam o desenvolvimento de crianças com autismo Read More »

Sistema sensorial de pessoas com autismo

Como os estímulos do ambiente afetam as pessoas com autismo

Sistema sensorial de pessoas com autismo

Autismo é a denominação dada a um conjunto de características derivadas de um desenvolvimento neurobiológico atípico. Na atualidade, o autismo é referido como Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), termo que descreve um complexo grupo de transtornos de desenvolvimento caracterizado por dificuldades na interação social, comunicação e comportamento. Características do autismo incluem alterações no desenvolvimento de habilidades sociais e de comunicação, interesses restritos e comportamentos repetitivos.

O Espectro do Autismo é uma nomenclatura que indica uma ampla variação na sintomatologia e graus de dificuldades ou habilidades. Como as características das pessoas no Espectro do Autismo podem variar amplamente, comportamentos relacionados ao autismo nem sempre são compreendidos adequadamente.

O processamento sensorial das pessoas com diagnósticos do espectro do autismo pode ser diferenciado, e é comum notarmos, entre outras características, o aumento da sensibilidade ou a diminuição da sensibilidade a determinados estímulos, o que no campo da Terapia Ocupacional é chamado de “hipersensibilidade” ou “hipossensibilidade”. Muitas pessoas no espectro também apresentam dificuldade para filtrar os estímulos sensoriais, descartar o que for irrelevante e organizar o que for relevante, e podem sentir-se sobrecarregadas.

O aumento ou a diminuição da sensibilidade, somados a uma dificuldade na filtragem e organização dos estímulos, podem representar desafios sensoriais com impactos consideráveis para o bem-estar das pessoas com diagnósticos do espectro do autismo em seu dia a dia. Assim, alguns ambientes considerados confortáveis para outros indivíduos podem ser extremamente desafiadores para as pessoas que apresentam o transtorno.

Para que você possa compreender como os estímulos do ambiente afetam as pessoas com autismo, convidamos você a experimentar as sensações provocadas pelos vídeos abaixo. A seleção dos vídeos foi feita a partir do site Mashable e de pesquisas no Youtube. As explicações sobre cada vídeo foram traduzidas do site Mashable e do Youtube:

Vídeo 1 – Tomando um café

A ida à uma cafeteria é concebida sob o ponto de vista de Carly Fleischmann, uma adolescente com autismo.
Baseado em um trecho do livro de Carly (Breaking through Autism, ou, em Português, Rompendo com o Autismo), o vídeo mostra porque para alguém com diagnóstico do espectro do autismo ir para um café pode acabar se transformando em uma situação muito desafiadora. O vídeo está na Língua Inglesa e contém legendas em Português.

Vídeo 2 – Transitando pela cidade

O filme de animação busca reproduzir as sensações experimentadas por uma pessoa com autismo durante um bombardeio sensorial.

Vídeo 3 – Brincando no parquinho

Neste vídeo, é possível navegar através de um parque infantil na perspectiva de uma criança com autismo que demonstra hipersensibilidade auditiva. A proximidade com outras crianças provoca uma sobrecarga sensorial para o espectador, impactando funções cognitivas. Este impacto é representado como ruído visual e desfocagem, bem como a distorção de áudio. Pessoas que já assistiram ao vídeo descreveram a experiência como algo visceral, perspicaz e convincente. O vídeo está na Língua Inglesa.

Vídeo 4 – Assistindo a um filme

Uma garota tenta explicar como uma pessoa com autismo se sente. Ela usa uma cena do filme Transformers e distorce o som e a imagem para simular uma sobrecarga sensorial vivenciada pelas pessoas com autismo. O vídeo está na Língua Inglesa.

Vídeo 5 – Andando na rua

Nesta simulação é possível sentir a diferença entre andar em uma calçada como uma pessoa neurotípica e como uma pessoa com autismo. O espectador do vídeo poderá notar que os sons vão se ampliando e que a iluminação fica mais brilhante, tornando o percurso mais confuso. O vídeo está na Língua Inglesa.

Vídeo 6 – Em casa com a família

O vídeo produzido pela organização britânica National Autistic Society mostra ao longo de 60 segundos como um adolescente com autismo percebe o ambiente ao seu redor, e como estímulos sensoriais domésticos impactam a sua percepção e as suas sensações.

Você já passou por uma experiência em que os estímulos do ambiente afetaram as pessoas com autismo próximas a você? Deixe seu comentário e compartilhe sua experiência com outros pais e profissionais.

Nos Cursos da Inspirados pelo Autismo temos dinâmicas práticas especiais que possibilitam experimentar ainda mais as possíveis sensações vivenciadas pelas pessoas com autismo.

Nos colocando no lugar das pessoas com autismo, alteramos nosso olhar e nossa compreensão sobre os comportamentos e enxergamos novas formas para lidarmos com os desafios do ambiente e propiciarmos um dia a dia mais confortável às pessoas com autismo com as quais convivemos.

A Inspirados pelo Autismo oferece também uma série de livros que podem ajudar você a compreender melhor a pessoa com autismo e, assim, poder ajudá-la em casa, na escola ou no espaço clínico. Veja: http://www.inspiradospeloautismo.com.br/livros/

Como os estímulos do ambiente afetam as pessoas com autismo Read More »

menino com autismo se emociona em show do coldpay

Menino com autismo divide momentos de emoção com os pais em show do Coldplay

O pai do garoto, Luis Vazquez, realizou menino com autismo se emocionauma filmagem emocionante da família durante o show da banda britânica Coldplay na Cidade do México.

Em meio à multidão de fans da banda, pai e filho compartilharam momentos íntimos de muita emoção, especialmente quando a banda tocou a música predileta do menino, “Fix You”. O menino balançou os ombros, cantou trechos da música e ganhou abraços e afagos do pai.

Luis Vazquez divulgou o vídeo na internet com os dizeres: “Algo que minha esposa e eu decidimos compartilhar com o mundo todo”.

O vídeo já atingiu mais de 1 milhão de visualizações pelo Youtube e foi amplamente compartilhado pelas redes sociais mundo afora.

O incrível vídeo chegou até os músicos da banda Coldplay, que postaram em sua página oficial uma carinhosa mensagem à família: “Esse tipo de coisa faz tudo valer a pena. Olá Luis e seu lindo filho!”

Assista ao vídeo de Luis e sua família e acompanhe os momentos de emoção do pequeno garoto:

Você já compartilhou momentos de emoção com sua criança com autismo? Conte para nós!

Compartilhe essa notícia com seus familiares e amigos pelas redes sociais acessando os ícones abaixo.

Menino com autismo divide momentos de emoção com os pais em show do Coldplay Read More »

Rolar para cima

Descontos por participante:

Turma 1 – São Paulo – 17 a 20 de setembro

Investimento por participante:
1º lote: R$1428 até o dia 10/07/20 (15% de desconto).
2º lote: R$1512 até o dia 10/08/20 (10% de desconto).
3º lote: R$1680 até o dia 08/09/20 (valor integral).
Inscrições limitadas e abertas até o dia 08 de setembro de 2020 (terça-feira).

Descontos em mais de um curso: Quem se inscrever em 2 cursos, também tem o desconto de 5% somado ao desconto por prazo de inscrição. Quem se inscrever em 3 ou mais cursos tem o desconto de 10% somado ao desconto por prazo de inscrição. Somados, os descontos podem chegar a quase 25% do valor integral dos cursos. Os descontos serão oferecidos no total do carrinho de compras.

Descontos para grupos: Inscrições para grupos de 2 pessoas têm mais 5% de desconto somado ao desconto por prazo de inscrição, e inscrições para grupos de 3 ou mais pessoas têm mais 10% de desconto somado ao desconto por prazo de inscrição. Somados, os descontos podem chegar a quase 25% do valor integral do curso. Os descontos serão oferecidos no total do carrinho de compras se apenas uma pessoa fizer a inscrição para todos. Para que cada membro do grupo possa fazer o pagamento da inscrição separadamente, mas com o desconto de grupo, entre em contato conosco por email.

Descontos por participante:

Turma 1 – São Paulo – 24 a 27 de março

1º lote: R$1428 até o dia 17/12/21 (15% de desconto).
2º lote: R$1512 até o dia 15/02/22 (10% de desconto).
3º lote: R$1680 até o dia 15/03/22 (valor integral).
Inscrições limitadas e abertas até o dia 15 de março de 2022 (terça-feira).

Descontos para grupos: Inscrições para grupos de 2 pessoas têm mais 5% de desconto somado ao desconto por prazo de inscrição, e inscrições para grupos de 3 ou mais pessoas têm mais 10% de desconto somado ao desconto por prazo de inscrição. Somados, os descontos podem chegar a quase 25% do valor integral do curso. Os descontos serão oferecidos no total do carrinho de compras se apenas uma pessoa fizer a inscrição para todos. Para que cada membro do grupo possa fazer o pagamento da inscrição separadamente, mas com o desconto de grupo, entre em contato conosco por email.